quinta-feira, março 12, 2015

Os números não mentem

Por Nelio Roças

Em 1990, quando assumiu a Presidência da República, Fernando Collor tinha 71% de aprovação popular. Em Junho de 1990 três meses depois de congelar a poupança dos brasileiros esse índice caiu para 36%. Em Setembro de 1992 quando sofreu impeachment, Collor tinha apenas assustadores 9% de popularidade, e somente por isso sua queda foi inevitável.

Naquele momento Collor percebeu que de nada adiantaria tentar qualquer tipo de manobra no sentido de reverter o inevitável. E caiu, caiu implacavelmente porque tinha 91% dos brasileiros pedindo sua cabeça. E mais, caiu porque tinha contra si um congresso desgastado e amedrontado diante da ofensiva popular que insistia em emparedar os que ousassem levantar a voz em sua defesa.

Mas vamos avançar um pouco, vamos 23 anos à frente, cheguemos aos dias de hoje, Março de 2015. Dilma não consegue mais negociar com o congresso, Dilma conseguiu mais um recorde, Dilma tem TEMEROSOS 7% de aprovação. Significa dizer que Dilma tem nada mais nada menos que 2% de desvantagem em relação ao homem que em 1992 caiu após uma convulsão popular. E mais grave, além dos 93% de reprovação, Dilma ainda não conheceu de verdade o que é uma multidão nas ruas, dias a fio pedindo sua cabeça.

E acreditem, faltam apenas 3 dias para este fantasma assombrar de vez o governo que só precisa de um susto para abrir caminho para a única saida de um país que não suporta mais os desmandos e irresponsabilidades protagonizados nos anos em que o PT se apossou da dignidade e do bolso de seu povo.

Resta a Dilma Rousseff a escolha dos derrotados:
OU SAI, OU SERÁ SAIDA.
Façam suas apostas, foi dada a largada, os números não mentem. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por sua participação, em segundos seu comentário será publicado