quarta-feira, junho 27, 2012

O Brasil está desgovernado

Por  Onyx Lorenzoni

Nesta semana, foi publicado o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que avaliou as ações da presidente Dilma Vana Rousseff em seu primeiro ano. O relatório revelou um quadro preocupante de deficiências de planejamento e de monitoramento das ações do governo federal. Por exemplo, apenas 20% das ações prioritárias previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foram executadas. As ações prioritárias são aquelas obras urgentes como a reconstrução de áreas destruídas por catástrofes naturais ou grandes obras de infraestrutura, das quais o Brasil é carente.
O TCU também constatou que os atrasos no PAC não são casos isolados. Na transição do PAC 1, de Lula, para o PAC 2, de Dilma, adiaram-se as obras através de uma "reprogramação de prazos" que alterou o prazo de entrega das obras. Nas obras do setor de transportes, houve um adiamento médio de 437 dias por ação. Deve-se tanto atraso, na avaliação do TCU, à incapacidade do governo de gerir obras de vulto. Na minha avaliação, se deve à partidarização de órgãos técnicos do governo federal, não existe salinha em Brasília sem CC para contemplar a incompetência de companheiros e companheiras. Além disso, os projetos básicos, usados como referência nas licitações, são precários. Em consequência, as obras ficam sujeitas a revisões que esticam o cronograma e elevam os custos.
O TCU menciona ainda problemas nas concessões do setor elétrico. Por conta da falta de planejamento, ainda não foram definidas as diretrizes que nortearão a renovação de contratos que expiram em 2015. Envolvem 37 das 63 distribuidoras de energia do país. Está em jogo 18% de toda a geração de energia elétrica do país e 84% da rede básica de transmissão. O relatório aponta que faltam diagnósticos e objetivos acurados, com a identificação adequada das necessidades de cada área e das ações que possam contribuir para atendê-las.
O Brasil, como vemos, está desgovernado, patina nos gargalos de infraestrutura, hospitais superlotados, longas filas de espera por vagas em creches, estradas em más condições, portos e aeroportos subdimensionados e risco de apagões energéticos. Para onde vai o dinheiro dos mais altos impostos das Américas? O governo federal, que já foi capaz de construir Brasília em três anos e meio, hoje não consegue reformar aeroportos, nem construir estradas em 10 anos de administração petista. A "competência" de Dilma, de que tanto se falou na campanha de 2010, não se comprova na prática, e a população gaúcha e brasileira, que paga altos impostos e juros, não consegue ter retorno pelo dinheiro retirado de seu bolso.
Onyx Lorenzoni é Deputado federal, vice-líder da bancada do DEM na Câmara dos Deputados

segunda-feira, junho 25, 2012

FERNANDO LUGO É O FERNANDO COLLOR PARAGUAIO

Por Elsinho Mouco

 O mundo discute o Impeachement em 30 horas do presidente paraguaio Fernando Lugo, não é verdade, esse processo de impedimento começou a 30 meses e uns quebrados, desde a posse de Lugo, os seus primeiros atos como mandatário sinalizava que a sua vitória, a sua personalidade, a sua gestão, seria uma tragédia política. Deu no que deu. Pra não ficarmos na argumentação política, apaixonada, partidarizada, só vou lembrar um perfil deste senhor Obispo, logo no primeiro mês da sua eleição apareceram algumas mulheres se dizendo violentadas e/ou amantes do sacertode Lugo, reclamando o reconhecimento das crianças. Até agora foram 4 filhos publicamente reconhecidos pela sociedade paraguaia, (Lugo já admitiu e reconheceu dois), tá bom assim ou preciso dizer mais? rs Muito parecido com Collor de Melo, Lugo não tinha respeito pelo rito, por exemplo, mantinha o Palácio dos Lopes como se fora um bordel, viciado em sexo, ele todas as noites champanhava. Isolado como Collor, o ex-mandatário tinha o hábito de não atender a classe política, diferente do Collor, ele pelo menos ouvia, atendia os líderes, pra depois não fazer absolutamente nada. O Paraguai na verdade fez a tarefa de casa, mas sabemos que a 'esquerda paraguaia' é a queridinha dos presidentes vizinhos, Dilma, Cristina, Evo e Jose Mujica, todos tem pânico do Liberal Federico Franco, mas gostando ou não do processo essa é uma decisão soberana dos paraguaios. Agora tem uma coisa, nada que uma boa freada de arrumação ponha todos à mesa. É o caso. E Lugo, hein? Ah... esse só quer é namorar, Larissa Riquelme nele!!!!Ver mais

Elsinho Mouco é profissional de comunicação (Publicitário)
Mora e trabalha em São Paulo
     "Ser moderno, sem perder a memória" é sua citação favorita.