quarta-feira, julho 25, 2012

Discriminar por raça é crime

O relato de Marcel van Hatten na página de opinião do ZH é contundente, emblemático da dissolução de valores fundamentais de nossa república e da constituição de 1988. O comportamento da UNE é digno de comparação com o comportamento da Juventude Hitlerista. Assediando acadêmicos considerados “contra o regime”, fazendo discursos racistas abertamente, como se fossem algo desejável para o “bem da nação”e para a “justiça histórica”. Estes clichês, do discurso de um dos partidos políticos que mais matou gente no mundo em nome de suas ideologias, o partido nazista; ecoam mais de meio século após o fim da guerrra no debate sobre as cotas raciais no Brasil. A história muitas vezes anda em círculos, e coisas que vimos no passado resurgem, como velhas fotos dos horrores da guerra no fundo do baú de um ancestral. A definição de racismo, em qualquer dicionário, é diferenciar por raças. Mesmo isto sendo expressamente vetado pela constituição, o que seria mais do que o suficiente para nem se cogitar esta possibilidade, é uma das práticas mais condenadas por qualquer um que conheça a história da humanidade, das guerras e das tragédias políticas. A demagogia e o populismo exacerbados, que esquecem até mesmo de valores básicos, levam a injustiça e ao confronto violento. A LEI Nº 7.716/89c que define crimes resultantes da incitação ao racismo, com pena de reclusão de até dois anos, é bem claro: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.” É CRIME. O que estamos vendo no processo de implementação das chamadas cotas raciais nada mais é do que um CRIME descrito e regulamentado pela própria legislação que condena o racismo no Brasil. Discriminar por raça é crime! Mais uma vez o dicionário ajuda; discriminar é sinônimo de diferenciar, atribuir tratamento diferente. O que se está fazendo com estas “cotas-raciais” nada mais é que praticar o crime de atribuir tratamento diferenciado baseado na raça ou origem nacional e incitar o racismo em nossa sociedade. Por isso insisto: o Brasil está desgovernado. Assim como a Alemanha sob Hitler com sua completa falta de limites e escrúpulos. Os que conhecem o desfecho da história sabem os resultados de esquecer e violar os valores básicos das constituições democráticas.
(Transcrito do BLOG de Onyx Lorenzoni)

Onyx Lorenzoni é Deputado federal, vice-líder da bancada do DEM na Câmara dos Deputados


quarta-feira, julho 04, 2012

Palocci vai receber 106 mil reais do governo por que teria ficado sem trabalhar após sair do governo Dilma

INEXPLICÁVEL:
Difícil explicar e muito complicado de acreditar. Palocci estaria recebendo por conta do período em que fica impedido de trabalhar, são quatro meses pela atual legislação. Esta quarentena existe para evitar o tráfico de influências ou o conflito de interesses, que nada mais é do que usar informações privilegiadas da administração federal a fim de beneficiar empresas privadas e assim lucrar. No país da “piada pronta” vamos ter que explicar para o contribuinte que Palocci saiu por ter aumentado MUITO seu patrimônio com uma consultoria que, suspeita-se, fazia tráfico de influências. Agora, este que saiu por que não teria respeitado o princípio do “conflito de interesses”, ou seja, usar informações privilegiadas da administração federal para ganhar dinheiro, ganha 106 mil reais pois não pode exercer seu “tráfico de influências” por 4 meses. Em países sérios, este período de quarentena pode durar anos, em que as pessoas que fizeram parte da administração federal NÃO podem exercer cargos em empresas privadas havendo “conflito de interesses”. Mas o fato, que não tem graça alguma e é muito mal explicado, é que outros ministros também têm consultorias, inclusive o da justiça na própria área da justiça. Não menos absurdo é vermos um ex-ministro da justiça defendendo um criminoso corruptor de parlamentares e adminstradores do governo, defendendo um cliente que cometeu estes atos justamente em uma administração da qual ele fez parte e agora defende: exemplo clássico de “conflito de interesses” e fato profundamente degradante das nossas instituições como a advocacia, o estado de direito e a presumida a isenção dos administradores públicos.

(Transcrito do BLOG de Onyx Lorenzoni)
Onyx Lorenzoni é Deputado federal, vice-líder da bancada do DEM na Câmara dos Deputados