segunda-feira, março 09, 2015

A extrema esquerda racista e fóbica

Por Andréa Richa

Hoje, percorrendo a minha time line,  me deparo com a frase pinçada por uma "faceamiga", revoltada com a falta de educação dessa elite transviada que se manifestou indignada, batendo panelas e xingando aos quatro ventos durante o pronunciamento da presidente Dilma no Dia Internacional da Mulher. "Panelaço e xingamentos: é esta gente sem educação que quer assumir o poder?"
Perguntava ela, atônita com a surpresa dos acontecimentos e seguia "Engrosso os adjetivos..., gente esquizofrênica e odiosa."
Ela estava se referindo ao artigo de Laura Capriglione, para o Yahoo. Laura alega que Dilma Rousseff foi alvo do protesto ululante de desrespeito, má educação, machismo e covardia, um ultraje baixo e feroz contra uma mulher , e se expressa arrasada com o fato dos xingamentos não terem sido dirigidos também aos presidentes da Câmara e Senado, respectivamente Eduardo Cunha e Renam Calheiros porque eles eram homens. Na cabeça preconceituosa de Laura, a mulher é gênero igualitários só para regalias. Na hora de xingamentos, "valha-me Deus... é apenas uma mulher".
O que seria Dilma ,além de uma mulher quando, guerrilheira, planejava explosões que dilaceravam pernas e matava jovens, enterrando seus sonhos de um futuro promissor e cheio de realizações?
Somente um coração assassino?
Parece que, para os militantes PTrocinados de plantão, na guerra política vale tudo, menos xingar.
Mas a cereja do bolo veio mesmo, quando em outro comentário magoadíssimo, a minha amiga reproduziu uma frase do Xico Sá, o escritor esquerda caviar, que se referiu à relação patrão doméstico e empregada, como uma alusão a capitães de engenho e escravos, veja só : " Se bateu lata e panela pela mudança política no domingo, trate bem a senzala na segunda.".
É essa extrema esquerda racista e fóbica, ainda presa ao século XVIII, que chama um trabalhador doméstico de escravo e um ministro do STF de Capitão do mato, quando esses se recusam a se vitimar em classismos e sexismos ou outro ismo qualquer. É uma gente que não quer que a mulher, o pobre e o negro ou a sociedade enfim levante a cabeça e se expresse livremente de acordo com a sua consciência.
Então me espanta que Xico, homem feio e nordestino como ele mesmo gosta de dizer, desconheça o que é preconceito, compactue com isso e dissemine racismo.
A aversão à classes é um comportamento fóbico e está ligado à angústia, que é um sinal de alerta para o aparelho psíquico. A legislação brasileira determina punição a qualquer indivíduo que praticar atos discriminatórios com esse tipo de desmoralização, fruto de preconceito cultural e etmocentrismo.
Quando Laura e Xico, se referem à parte da sociedade que reagiu à presidente, buscando inferiorizar um povo, uma tradição, uma cultura, uma pessoa, uma classe, com termos discriminatórios ou pejorativos como "rica", "boçal", "elitista", "fascista", "odiosa" e “senzala”, isso é ofensa muito séria e deve ser denunciada.

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