sexta-feira, maio 27, 2011

CADA UM NO SEU QUADRADO

Por Carla Pola

A cada dia fica mais difícil aceitar  patrulhamento . Eu nada tenho contra o homossexualismo, que fique claro. Cada um sabe de sua vida, mas o que não é possível aceitar mais são movimentos gays ofendendo a liberdade de pensamento das pessoas. É o fim! Nada se pode dizer, nada se pode pensar que tudo virou preconceito. Alto lá! O negócio não é por aí.
Homofobia é ter ódio, repulsa, pavor de homossexuais. É perseguir, é impedir que se empreguem, morem, entre outras, pela sua condição de homossexual. A definição da palavra FOBIA é bem clara no dicionário: 
Significado: Fobia é o nome genérico de várias espécies de medo mórbido ou patológico de algo específico.
Portanto, esse exagero de grupos xiitas homossexuais em colocar praticamente todos os heterossexuais como homofóbicos e querer nos pautar o pensamento, além de absurdo é ridículo.
Ninguém gosta de ser patrulhado em seus pensamentos e suas convicções. Ninguém! Ninguém tem o direito de dizer o que podemos ou não pensar e falar. A CF é clara no seu art. 5º quando nos assegura esse direito. É Cláusula Pétrea para quem não sabe.
A questão sexual de cada um é íntima. As opções, desejos, enfim; não precisam ser escrachados de forma vulgar e agressiva! Cada um tem o direito de fazer da sua vida o que bem quiser e aceitar as conseqüências de suas escolhas. FATO.
Para defender esse patrulhamento absurdo e sem sentido, usam-se casos específicos; ou seja, faz da exceção a regra e da regra a exceção. A regra é que o homossexualismo existe há séculos, há os que toleram e há os que não. A exceção são as agressões a homossexuais por sua condição de ser homossexual.
Convenhamos, há homossexuais no mundo da prostituição, das drogas, do crime e assim como os heterossexuais que também trilham pelo caminho da promiscuidade, sofrem os mesmos perigos e riscos de agressões, mortes, surras, enfim.
Há travestis que se arriscam nas BRs do Brasil inteiro se prostituindo; assim como em muitos locais específicos de cidades grandes, médias ou pequenas. Ora, se eu me coloco em risco, riscos terei. Isso é pra lá de óbvio.
A discussão agora é sobre o “casamento gay”.  A regulamentação civil de uma união estável entre pessoas do mesmo sexo, sim, é justa, aí sou a favor. Pois muitos gays vivem juntos, formam patrimônios, um pode morrer e como fica o outro? Podem se separar, e como acertar a partilha dos bens? Enfim, na minha concepção é justo.
Agora casamento, vem da palavra casal. Casal é: um homem, uma mulher ou, se preferirem, um macho e uma fêmea. Ponto. Não existe outra definição para casal. Não existe casal de dois homens e nem casal de duas mulheres. Isso é querer inverter a ordem da NATUREZA.
Agora esses grupos resolvem atacar as Igrejas. Ora, as igrejas cristãs têm dogmas seculares e não mudarão seus dogmas porque meia dúzia de gays querem e porque querem casar na Igreja de véu e grinalda! Tenham a Santa paciência! Os direitos civis dos gays já foram regulamentados. Pronto. O que querem mais? É preciso ir para frente das Igrejas ficarem de beijos e abraços fazendo provocações?
É preciso ficar fazendo cartilhas e filmes de homossexualismo para serem apresentados nas escolas, colocando meninos e meninas que têm preferência heterossexual em situação de constrangimento como se anormais fossem por gostarem do sexo oposto e não do mesmo sexo? O que é isso?
É preconceito por um acaso os heterossexuais respeitarem as opções de cada um, mas preferir terem filhos heterossexuais? Como no meu caso?
Pois eu digo, não é preconceito. É uma questão de pensamento. Eu prefiro meus filhos heterossexuais, mas isso não quer dizer que vou odiá-los ou colocá-los para fora de casa se a preferência deles for a homossexualidade, obviamente que não gosto e não aceitarei a promiscuidade. Porém, isso independe dos meus filhos serem heteros ou homossexuais. Certo?
Essa barbárie de relativizar para impor o politicamente correto dos homossexuais para os heterossexuais acabará gerando, aí sim, homofobia. Porque, perdoem, enche a paciência de qualquer um. 
Ser gay não é sinônimo de bom caratismo, ou é? Como ser heterossexual também não é sinônimo de santidade. Caráter independe de condição sexual, cor, classe social...
A sociedade brasileira sempre foi tolerante em relação a praticamente tudo. Mas com essa imposição absurda, começa a nascer a intolerância. Por que devemos ser tolerantes com os homossexuais se vejo os militantes de movimentos gays praticamente denegrindo os heterossexuais? Isso também não é intolerância por parte dos gays? Ou só eles podem ser intolerantes por serem gays? Se for isso, estamos diante da HETEROFOBIA dos gays em relação aos heterossexuais, e aí como é que fica? Por sermos maioria temos que calar diante de cada absurdo que aparece, como o kit gay, para não sermos presos por preconceito?
Chega! Basta! Vamos nos respeitar! Os gays conseguiram o direito a união civil estável, justo; justíssimo. Agora, não queiram nos enfiar goela abaixo seus pensamentos como sendo o correto. Estejam abertos às críticas e não banalizem as relações heterossexuais; assim como não gostam de verem banalizadas suas relações homossexuais.
É cada um no seu quadrado! 
“Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser.”
Chico Xavier

12 comentários:

  1. Devo respeitar todas as pessoas como ser humano e cidadão. Enquanto cidadão este mesmo, deve ser respeitado pelo seus direitos, seus deveres e obrigações. Mas, só existem dois sexos: homem e mulher. O resto é ABERRAÇÃO! Mesmo assim, ainda devo respeita-lo pela sua escolha. Não devo usar de nenhuma atitude cruel ou agressiva contra ele, pois é um individuo, é um cidadão, desrespeito-lo será desrespeito à lei.

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  2. Parabens pelo texto.. real.. verdadeiro.. beijos Carla..

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  3. Boa Carla. Explorou muito bem o tema. Bate com o que eu penso.

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  4. Excelente texto!!! E quase completo!!!! Também pensava assim, no início. Entretanto, quando comecei a estudar o assunto, notei que a maioria de casos de pedofilia envolve ataques a meninOs!!! O próprio "muso" do movimento gay, Luiz Mott, declara não ver a hora do PLC 122 ser aprovado para poder ter seus meninos!!! Então, senti-me na obrigação de exercer minha cidadania!!!

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  5. Sensacional!!!. Vou compartilhar... posso?

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  6. Nunca li algo tão RACIONAL...Parabéns...Permita-nos DIVULGAR

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  7. Donato e Anônimo

    Como autora do texto, autorizo a divulgação...Mas por favor, sem esquecer a divulgação desse Blog, que gentilmente abriu-me às portas..Ok??

    Beijocas
    Carla Pola

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  8. Cara; isso é tremendo! E eu estou tremendo!

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  9. Acho que devemos encarar isto como um fato! Isto não é nenhuma experiência, nem teoria... Aceitamos ou não! Ficar em cima do muro não vale.

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  10. Adorei o texto! É exatamente o que eu penso a respeito! Aliás, como a Carla colocou, esse "negócio" de os gays levantarem demais a sua bandeira, já encheu! É cada um no seu quadrado!
    Está tão chato que daqui a pouco, eu vou ser processada como homofóbica! Eu fico assistindo aos programas humorísticos antigos no Canal Viva e fico analisando: se o Chico Total, Escolinha do Prof. Raimundo com as piadas do Costinha sobre as "bichinhas e similares", Viva o Gordo nenhum desses programas iria ao ar, por conterem "piadas discriminatórias contra a comunidade LGBT", estou mentindo? Há pouco tempo atrás li uma entrevista do Dedé Santana também abordando o mesmo tema: Se Os Trapalhões fosse feito hoje em dia, eles não poderiam fazer o humor como eles fizeram nos anos 70/80. O que é isso? Voltamos à época da Censura Federal?

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  11. Definiu bem o assunto. Também penso assim.

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